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DEPRESSÃO, MEDO DE VIVER, MÁ RELAÇÃO COM A MÃE - Nilza

Aqui começa uma narrativa de vida, de muitos traumas, tristezas e medos até o dia que, através de minha nora e de meu filho, cheguei ao consultório do Psic. Reinaldo Momo, psicólogo. Era final do ano 2000.

Em outubro entrei na última fase de uma depressão que sempre me acompanhou. Sentia-me sem saída, com medo de viver, medo dos ventos, temporais, enfim, cheguei a sentir medo da própria sombra. Não recebia carinho, amor, nada de minha mãe e isso me dava uma tristeza infinita, pois eu gostava muito dela.

Nunca pude contar com ela nos meus piores momentos. Toda vez que eu a procurava para um desabafo, só recebia críticas. Assim, cresci e cheguei aos 59 anos, quando então conheci o Psic. Reinaldo e iniciei o tratamento de regressão. Já no primeiro atendimento me senti melhor. Nas três sessões seguintes, regredi a quatro vidas passadas e pude compreender o porque de tanta rejeição materna.

Na quarta vida anterior fui obrigada, por imposições da vida, a fazer um aborto e cometer suicídio. A criança que não deixei nascer era justamente o espírito da pessoa que na vida atual eu escolhi como mãe.

Na vida seguinte, vim a ser filha do mesmo homem que havia me feito tanto mal e ela, minha mãe, veio como minha irmã. Ele, tendo no perispírito a lembrança do mal que me havia causado, era um pai muito bom e amoroso comigo; ela, também com impressões do passado, era revoltada com a família, sentia ódio do pai e de mim, me agredia fisicamente, o que me fez ser uma criança muito sofrida, como explicou-me o Dr. Reinaldo, pois ela era um espírito endurecido que não sabia perdoar.

Na terceira vida, ela também veio como minha irmã e, quando éramos moças, ela tentava tirar de mim o rapaz que eu amava e brigávamos muito por isto.

Na existência atual, o homem que foi meu pai, também veio nesta mesma condição, e ela, minha mãe. Durante a hipnose eu pude sentir o quanto fui rejeitada desde o ventre materno; não houve união espiritual entre nós duas. Quando eu estava com quase dois anos de idade, meus pais separaram-se e meu sofrimento só aumentou, pois ela descarregava toda a sua revolta e ódio que sentia por meu pai em cima de mim. Fiquei longe de meu pai durante 21 anos.

Cada vez que minha mãe brigava comigo, dizia que deveria ter sido mãe de uma sobrinha dela, minha prima, da qual ela realmente gostava muito. Eu sofria por isso.

Depois da última sessão com o Psic. Reinaldo, juntando todas as peças de uma vida que parecia um quebra-cabeças, compreendi tudo e comecei a entender o porque de todas as coisas e passei a gostar mais de minha mãe, aceitar e ter outra visão sobre os fatos, entender meus medos desde a infância, que vinham das inseguranças que eu sentia, da falta de amor e carinho da única pessoa que deveria me amar: minha mãe.

Penso que só o amor dos pais (e eu cresci sem o meu pai ao meu lado), só o amor materno pode nos tornar fortes para a vida. Hoje, quase um ano após o tratamento, me sinto outra pessoa, mais corajosa, mais confiante.

Estou escrevendo minha história no vigésimo dia do falecimento de minha mãe. Ela adoeceu e foi levada ao hospital para uma cirurgia de desobstrução intestinal, mas após a operação o médico disse-me que minha mãe teria pouco tempo de vida. Aos 81 anos ela estava com tumores malignos em vários órgãos.

Fiquei com minha mãe no hospital, mas um dia eu não agüentava mais o cansaço e então pedi à prima que minha mãe tanto gostava, que ficasse com ela uma noite, para que eu pudesse descansar em casa.

Ao amanhecer, minha mãe sofreu uma isquemia cerebral, fui chamada às pressas ao hospital. Lá chegando, encontrei minha mãe com o lado direito do corpo paralisado e sem poder falar. Fiquei sabendo através de outra paciente que a sobrinha que minha mãe tanto amava, passara a noite conversando com outras pessoas, não dando a atenção de que minha mãe necessitava, o que a deixou muito agitada e nervosa. Soube então que minha mãe disse não querer ficar com mais ninguém que não fosse eu, pois só eu sabia cuidar bem dela.

A partir daquele dia fiquei com minha mãe todo o tempo, não me afastei para nada durante uma semana. Para me certificar do mau tratamento que minha prima dispensara à minha mãe, disse a ela que chamaria a prima para ficar com ela, quando então, mesmo sem poder falar, minha mãe chorou pegando em minha mão tentando dizer que não queria aquilo.

Com alguma dificuldade, eu conseguia entender tudo o que ela queria e assim chegou ao fim sua jornada nesta vida. Eu segurava sua mão quando senti que ela apertou com força, me olhou deixando correr uma lágrima e deu seu último suspiro.

Como eu disse ao Psic. Reinaldo no final do tratamento, minha mãe e eu teremos ainda muitas vidas até que ela consiga me perdoar por um dia não tê-la deixado nascer.

Há seis anos atrás perdi meu pai. Após vinte e um anos de separação, procurei-o e fui muito feliz. O homem que na vida seguinte foi meu pai, na encarnação atual foi meu companheiro por doze anos, me deixando um filho maravilhoso que hoje tem 22 anos de idade.

Antes de encerrar esta narrativa de vida, quero dizer que sinto falta de minha mãe, mas tenho certeza de que sempre a tratei muito bem. Com o tratamento que fiz com Psic. Reinaldo, aprendi muita coisa e hoje sou outra pessoa, mais segura, mais corajosa, mais confiante. Os meus traumas ficaram no consultório! Posso dormir com a consciência em paz, pois dei a quem nunca me amou todo o carinho e todo o atendimento de que ela precisou.

Dizer muito obrigada ao Dr. Reinaldo é pouco, só posso pedir a Jesus que o abençoe sempre, que ele possa ajudar a outras pessoas tanto quanto me ajudou.